Palavras-Chave:
Comunicação e Linguagem; Globalização; Educação Somática.
À época dos antigos
filósofos gregos o pensamento e conceito sobre Cultura eram simplificados em
dois itens que o caracterizavam como tal (e através deles, a importância da
Cultura era assimilada pela sociedade): os conceitos de Bom e Belo. Com a
evolução do pensamento filosófico ao longo dos séculos, outros estudiosos
destrincharam a ideia de Cultura anexando a analogia dos procedimentos de
reprodução da Natureza, desse modo avançou-se da infância à adolescência no
pensamento filosófico moderno com o acréscimo do raciocínio sociológico e
antropológico sobre o tema. Sendo assim, aos poucos a divisão do trabalho
e os processos de produção foram catalogados como ferramentas que
possibilitavam trazer à luz, a Cultura; e esta agora seria elevada ao nível de
linguagem das civilizações unificadas pelos valores dominantes, ou seja, a
Cultura funcionando assumidamente como ferramenta de manutenção social, como
explica Establet (1966, apud Bauman,
2012):
Durante algum tempo pensou-se que na
Antropologia e também na Filosofia, que a oposição cultura-natureza permitia
fazer esta delimitação. Parecia que deste modo diferenciava a cultura, aquilo
criado pelo homem e por todos os homens, do simplesmente dado, do ‘natural’ que
existe no mundo. Esse modo de definir a cultura foi acompanhado por um conjunto
de protocolos rigorosos de observação, registros de modelos de comportamentos
de grupos, de costumes, de distribuição espacial e temporal, que ficaram consolidados
em guias etnográficos, como o de George Peter Murdock. Mas este campo de
aplicação da cultura por oposição à natureza não parece claramente
especificado. Não sabemos por que ou de que modo, a cultura pode abarcar todas
as instancias de uma formação social, ou seja, os modelos de organização
econômica, as formas de exercer o poder, as práticas religiosas, artísticas e
outras. É preciso perguntar se a cultura, assim, definida, não seria uma
espécie de sinônimo idealista do conceito de formação social, tal
como ocorreu, por exemplo, na obra de Ruth Benedict, segundo a qual a cultura é
a forma que adota uma sociedade unificada pelos valores dominantes.
Quando o sujeito
criativo compreendeu que sua criação dialogava com o exterior através da
assimilação pelo seu semelhante acerca do que era produzido, o ser humano
transcende interferindo na Natureza objetiva e subjetiva das coisas, e assim
cria possibilidades linguísticas idiossincrásicas, pois recria e interfere nos
valores já existentes e utilizados pela coletividade através do convívio social
por meio dos códigos linguísticos e comportamentais subjetivados do sujeito –
nesse ponto a compreensão de Cultura como ferramenta de rotinização e controle
revela-se uma serva social que contribui para a difusão, manutenção e adaptação
ao que já está vigente como tradição. Desse modo emerge junto à opinião
etnocêntrica o termo “relativismo cultural” para explicar que o cultural difere
do biológico quando o termo Cultura vem associado à ideia de criação coletiva
de todos os homens em diversas civilizações, como esclarece Bauman.
A cultura
compreendida como um sistema tende a ser controlada pelas regras desse sistema,
e tudo que vier de fora para o sistema, terá a adaptação às regras já
existentes como condição para sua admissão, ou seja, o próprio sistema
sugere modificações que torne ‘ajustados' qualquer coisa alheia a ele,
permitindo sua assimilação de acordo com as regras específicas do próprio
sistema. Assim a assimilação é uma via de mão única: o sistema estabelece as
regras de admissão, cria e projeta os procedimentos de assimilação e avalia os
resultados de adaptação – e continua a ser um sistema enquanto for capaz de
fazê-lo. Para os recém-chegados, assimilação significa transformação, enquanto
para o sistema significa ramificação de sua identidade.
A separação entre criação e controle –
a própria essência de alienação – está na base da realidade social e de sua
imagem mental. O ato de criação é o único caminho aberto ao homem para
controlar sua existência no mundo, ou seja, para concretizar o processo em duas
fases de assimilação e acomodação. (...) A única forma que a pessoa pode
consumar sua existência (que sem isso seria deformada e imperfeita) é
utilizar-se dos recursos de controle acumulados na esfera pública. (BAUMAN,
2012, p.285-286).
Com a consolidação da
Globalização, a Cultura compreendida como ‘identidade social’ de uma
coletividade tende a transformar-se em ‘produto cultural’ que através do
presente dinamismo do mundo globalizado – que desterra as distâncias
geográficas e linguísticas – interfere e mescla-se a diversos tipos de
culturas, atraindo para si outras nomenclaturas e expressões da atualidade,
tais como: culturas hibridas, mestiçagem, transplante cultural, pluralidade
cultural. Esse estágio faz com que as culturas oriundas de lugares e sociedades
distintas adquiram outros valores, leituras e utilização fora do que seria no
seu território de origem. Não se trata de antropofagismo, pois não acontece uma
subjugação, imposição e aniquilação de valores junto à sociedade produtora em
questão, há apenas a aderência relativa de algo de uma cultura por outra, em
termos de adaptação às necessidades da sociedade que transportou um item ou um
comportamento endêmico alheio de seu próprio local. Junto a isso, observa-se
que os valores de uso mudam de acordo com as necessidades e leituras de cada
povo, ao entrar em contato e assimilar algo de outra civilização. Seguido esse
evoluir, temos o termo ‘Diversidade Cultural’, que admite a coexistência
pacifica de diversas manifestações culturais, muito embora, não necessariamente
agregando-as a determinado processo de aderência à alguma sociedade:
Parece haver de fato um abismo
qualitativo entre os símbolos comuns e a linguagem humana. A estrutura,
portanto, mais que o uso dos símbolos, talvez seja o verdadeiro centro de
gravidade da cultura como atributo universal dos seres humanos. (BAUMAN, 2012,
p. 147).
A capacidade que o
homem tem de produzir símbolos comunicativos, e transcende-los a demais
receptores da mesma espécie em diferentes contextos, o torna o único animal na
natureza capaz de produzir o que se compreende como ‘Cultura’. Portanto, a
CAPACIDADE DE ESTRUTURAÇÃO SIMBÓLICA, mais do que os símbolos, talvez seja o
verdadeiro centro de gravidade da cultura como atributo universal dos seres
humanos, pois o que a humanidade produz enquanto cultura de si e de seu
entorno, projeta os valores sociais inerentes ao termo cultura, como
assinala Jean Piaget (apud Bauman, 2012, p. 147):
Enquanto os outros animais só podem se
alterar mudando sua espécie, o homem pode transformar-se transformando o mundo,
e estruturar-se construindo estruturas; e essas estruturas são dele mesmo, uma
vez que não são para sempre predestinadas a partir de dentro ou fora. Assim, a
peculiaridade do homem consiste em ser ele uma criatura geradora de estruturas
e orientada para a estrutura.
Essa
escolha de valores sociais acontece de vento em popa com o tráfego de
informações cada vez maior devido o advento e acesso à Internet pela população
globalizada. O que há três décadas era lentamente possível em admitir: a
transmigração cultural em níveis altíssimos –
na atualidade é uma realidade tão veloz, que mal pode ser acompanhada
pelos seus próprios artificies. E esta mobilidade trás à tona o questionamento
da intervenção dos recentes dispositivos que propiciaram a criação de novos
diálogos culturais, sendo que o dispositivo mais importante deles – a Internet
– depende de algo a mais para sua democratização: politicas econômicas e de
inclusão digital que propiciem o ingresso às novas tecnologias pela população
mundial dando-lhe igual poder de acesso:
A
criatividade humana está em sua melhor forma quando o homem é livre – livre da
necessidade imediata de garantir os meios de sua sobrevivência, livre da
intensa pressão de suas necessidades fisiológicas. A ordem das coisas é
exatamente o reverso daquela que está implícita na identificação da cultura e
na sobrevivência adaptativa. Não apenas é falso que a criatividade humana seja
solicitada pela pressão de um ambiente
hostil, mas também é verdade que essa criatividade só se desenvolve
plenamente quando a pressão arrefece ou é suprimida. (...) A cultura humana
longe de ser a arte da adaptação, é a mais audaciosa de todas as tentativas de
quebrar os grilhões da adaptação como obstáculo fundamental à plena revelação
da criatividade humana, (...) é um audacioso movimento a fim de que o ser
humano se liberte DA necessidade e conquiste a liberdade PARA criar. (BAUMAN, 2012, p. 296-297).
Entramos
agora na esfera socioeconômica e cultural, onde a produção cultural pode ser
compreendida, segundo Néstor García Canclini, como o “conjunto dos processos
sociais de significação” e/ou “como o conjunto de processos de produção,
circulação e consumo da significação na vida social”. Desse modo, os processos
de globalização exigem transcender as relações interculturais, devido o
predomínio do valor comercial sobre os valores estéticos e a representação
indentitária ao
que se trafega sob o titulo de Cultura. Percebe-se agora que Cultura pode ser
compreendida também como valor de status quando associada ao conhecimento
erudito que habilita o individuo ter acesso ao alfabeto que dialoga com as
diversas camadas e expressões de Cultura nas sociedades contemporâneas. Quem
detém esses códigos culturais é assimilado pela coletividade como pessoa mais
refinada e possuidora de bom gosto frente às massas – vemos então o estigma de
Cultura anexado ao padrão monetário de uma classe social dominante e detentora
do poder aquisitivo suficientemente abastado a ponto de investir em formação
erudita sem se preocupar com suas necessidades mais básicas de sobrevivência; daí emergem: o gosto
legitimo, gosto médio e gosto popular, como aponta Canclini, pautado nos
estudos de Bourdieu:
As
classes não se distinguem unicamente pelo seu diferente capital econômico. Ao
contrário: as práticas culturais da burguesia tratam de simular que seus
privilégios se justificam por causa das consequências de ter sido dissociado a
forma e a função, o belo e o útil, os signos e os bens, o estilo e a eficácia.
A burguesia desloca para um sistema conceitual de diferenciação e classificação
a origem da distancia entre as classes. Coloca o motivo da diferenciação social
fora do cotidiano, no simbólico e não no econômico, no consumo e não na
produção. Cria ilusão de que as desigualdades não se devem àquilo que se tem,
mas àquilo que se é. A cultura, a arte e a capacidade de desfrutá-las aparecem
como “dons” ou qualidades naturais, não como resultado de uma aprendizagem desigual
devido à divisão histórica entre as classes. (CANCLINI, (2005, p. 81).
Gosto
legitimo, gosto médio e gosto popular. As diferenças entre níveis culturais emergem
pela composição de seu publico, pela natureza da obra produzida (obras de
artes, bens e mensagens de consumo) e pelas ideologias politico-estéticas que
os expressam. O simbolismo bem-material, bem-utilitário e bem-capital cultural,
coexistem dentro da mesma sociedade capitalista, quem consegue dominar a
maioria dos campos e dominar suas
linguagens e formas de analises, sabe administrar sua relação distante com as
necessidades econômicas, com as urgências práticas. Compartilhar essa
disposição estética é uma maneira de manifestar uma posição privilegiada no
espaço social, estabelecer claramente a distancia objetiva e subjetiva em
relação aos grupos submetidos a estes determinismos.
Logo,
a Cultura observada no mundo contemporâneo (seja acessada pela Internet,
produzida ou contemplada ao vivo), contém códigos linguísticos inerentes ao
capital cultural, e esses códigos identificam o sujeito social que detém o
treinamento intelectual e sensível para decifrá-los, agregando valores
culturais e estéticos ao próprio
individuo, além de contribuir para que o sujeito desenvolva uma leitura
e compreensão de mundo mais profunda e completa dos alicerces sociais. E desses
valores emergem fatores que denunciam a divisão desigual do acesso à Cultura
quando a compreensão dos recursos simbólicos não chega às camadas de baixo e/ou
médio poder aquisitivo. Essa
desigualdade de acesso à Cultura mostra a essas classes sociais, que estão de
certa forma, excluídas da sofisticação que leva alguns nichos ao topo das
castas sociais; daí emergem as releituras e adaptações desses recursos
simbólicos que não estão ao alcance da grande massa, por outros similares.
Dessa feita, os que detêm e compreendem a linguagem e o peso estético dos
produtos culturais tornam-se as referências para as classes subalternas. Esse é
o lado desigual do acesso à Cultura como um todo, pois através da alienação
intelectual das massas a mídia, o Quarto Poder e também os governos podem
tranquilamente continuar ditando as regras e perpetuá-las através das ferramentas
de regulação social, então:
Para
Bourdieu, as classes se diferenciam, tal como no marxismo, pela sua relação com
a produção, pela propriedade de certos bens, mas também pelo aspecto simbólico
do consumo, ou seja, pela maneira de usar os bens, transformando-os em signos.
(...) Uma grande parte das analises de Bourdieu sobre a constituição social do
valor se ocupa de processos que ocorrem no mercado e no consumo: a escassez dos
bens, sua apropriação diferencial por parte das distintas classes e estratégias
de distinção que elaboram ao usá-los. (CANCLINI, 2005, p. 73).
Entretanto, nem tudo é tão perverso
assim. O “relativismo cultural” também emerge do vaivém do tráfego de
informações através dos veículos de comunicação midiática e também pela Rede
Internacional de Computadores, e justamente pelo diversificado
conteúdo cultural fartamente transportado nesta, as relações de valores
estabelecidas pelos produtos culturais são passiveis de serem redimensionados.
Assim a autonomia dos grupos é tratada como problema politico, como explica Sennett
(2003, apud Canclini, 2005): “não é simplesmente uma ação; também requer uma
relação na qual uma parte aceite que não pode compreender algo da outra. A
aceitação de que há coisas do outro que não se pode compreender dá, ao mesmo
tempo permanência e igualdade na relação.” Assim, as
manifestações populares encontram seu lugar e dialogam com a sociedade
globalizada através de seus nichos culturais, e estas por sua vez, dialogam com
o trafego de informações globalizadas, como sendo produtos culturais passiveis
de valores de intercâmbios linguísticos e territoriais (identidade cultural)
pela nomenclatura genérica de folclore. Sendo que o tradicional mescla-se com o
moderno gerando outros ícones linguísticos e códigos culturais através de complexas
interações ora cooperativas, ora conflituosas, porém geradoras de novos
imaginários culturais presentes na atualidade.
Nesse
interim, vivenciamos a sociedade da informação x sociedade do conhecimento. A
primeira vale-se dos avanços tecnológicos e da industrialização da informação e
de seu emprego, para reorganizar e otimizar os processos produtivos visando
baratear os custos da produção, capacidade de processar, armazenar e transmitir
dados. Já a sociedade do conhecimento depende de que todos os Países possam ter
acesso à revolução tecnológica e informacional; aos trabalhos inteligentes; à
tecnologização produtiva; à expansão e integração transnacional dos mercados; e
à democratização da educação. Entretanto observam-se variantes nessa equação,
como explica Hopenhayn, (2002, apud Canclini,
2005):
Depois
de décadas de aplicação desses programas, vemos degradações da vida social que
não podem ser resolvidas só com uma concepção informacional da sociedade. Na
sociologia da educação, percebe-se que não há uma ‘simultaneidade sistêmica’
entre todas as dimensões do desenvolvimento, porque os educandos não são
iguais, não têm idênticas possibilidades de aprender nem se interessam pelos
mesmos conteúdos. Uma educação homogênea baseada numa informação universal e estandardizada
não gera maior equidade nem democratização participativa. Se prestarmos atenção
às múltiplas formas de pertencimento e coesão social, escutaremos uma
pluralidade de demandas. São necessárias ‘adaptações programáticas aos grupos
específicos’ (por exemplo, o bilinguismo em zonas multinacionais), buscar a
pertinência curricular em função das realidades territoriais em que a escola se
desenvolve, destinar recursos especiais às zonas de maior vulnerabilidade social
e precariedade econômica.
Essas
alternativas revelam a que ponto as comunidades sofrem as consequências dessa
onda de diversidade cultural manifestada em maior, ou menor grau no mundo
globalizado, e que não oferece tempo hábil para sua assimilação. Os atores
sociais vêm sofrendo em sua reorganização interna para adequarem-se e/ou
manterem viva dentro de si sua identidade cultural de referencia. Esses
conflitos são observados como consequência ao que vem se criando em termos de
produção cultural na atualidade. Assim, novos caminhos na educação foram
surgindo para suprir a necessidade de se combater desequilíbrios emocionais e
aflições do homem contemporâneo gerados pelo excesso de informações, estresse,
pressão da economia capitalista, manifestações mecanicistas do sujeito
provenientes da conduta imposta pelo meio mediante mudanças rápidas de
comportamentos da coletividade; como sugere a Educação Somática:
Campo
teórico-prático que reúne diferentes métodos cujo eixo de pesquisa e atuação é
o movimento do corpo no espaço como uma via de transformação de desequilíbrios:
mecânico, fisiológico, neurológico, cognitivo e/ou afetivo de uma pessoa. Os
métodos de Educação Somática nasceram na Europa e na América do Norte entre os
séculos XIX e XX. (...) Para os professores
de Educação Somática, o corpo carrega em si o meio onde vive, bem como emoções,
pensamentos, valores socioculturais, políticos e espirituais. Dentro dessa
ótica, o corpo não é uma matéria inerte habitada por uma consciência: o corpo é
ele mesmo um dos estados de consciência do ser humano. (...) Dentro do processo de
aprendizagem em Educação Somática, a pessoa é levada a reconsiderar a posição
que adota em seu trabalho; seus hábitos de vida; suas relações com o meio em
geral; a percepção que tem de si mesma; sua vida afetiva, social, etc. (...) O termo somática tem
origem na palavra grega soma, que significa corpo vivo. Segundo Hanna (1979), soma é o corpo subjetivo, percebido
diretamente em “primeira pessoa”. E corpo é aquilo que se percebe em
"terceira pessoa", ou seja, de fora. (ALMEIDA, 2008, p. 10).
Interessante
observar que em tempos globalizados, onde tudo está interligado, conectado e
influencia no comportamento do ‘outro’, um dos princípios básicos da Educação
Somática é a compreensão do Homem Integral cujas ações individuais repercutem
no meio onde ele vive. O que eu (ou você) produzir culturalmente, será
inevitavelmente absorvido pelo próximo, e assim sucessivamente. Portanto, saber
dialogar com as diferenças de raças, com a diversidade cultural, com a
pluralidade imagética, buscando promover a democratização da informação, o
acesso tecnológico, e inclusão digital tendo em vista um desenvolvimento social
mais igualitário, será positivamente, um bom exemplo de Interconectividade Cultural
e ajudará, por certo em termos gerais, nos relacionamentos socioculturais nos
próximos anos.
Hellen
Katiuscia de Sá
Escrito em: 02, 03, 04,
05 e 06 de abril de 2013.
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# Referencias:
ALMEIDA, Claudia Fernandes de. EDUCAÇÃO SOMÁTICA DO CORPO. Trabalho realizado em cumprimento às exigências do curso de Pós-Graduação em Terapia através do Movimento. Faculdade Angel Vianna. Rio de Janeiro, 2008.
BAUMAN, Zigmunt, ENSAIOS SOBRE O CONCEITO DE CULTURA, [tradução: Carlos Alberto Medeiros]. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
BAUMAN, Zigmunt, ENSAIOS SOBRE O CONCEITO DE CULTURA, [tradução: Carlos Alberto Medeiros]. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
CANCLINI,
Néstor García, DIFERENTES, DESIGUAIS E DESCONECTADOS – MAPAS DA
INTERCULTURALIDADE, [tradução: Luiz Sérgio Henriques]. Editora UFRJ: 2005.