sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

2. EDUCAÇAO SOMÁTICA: CAMINHOS E POSSIBILIDADES

(Este texto é parte da Segunda Sessão de minha monografia de especialização em PROEJA-Artes, pela Universidade Federal do Pará, defendida em junho de 2015, sob o título de O DESPERTAR DA SENSIBILIDADE: A EDUCAÇÃO SOMÁTICA NO ENSINO-APRENDIZADO EM ARTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, sob a orientação da Profª Drª Maria Ana Azevedo).



2.1.        EDUCAÇÃO SOMÁTICA: O QUE É?

No final da década de 60 do século XX, Thomas Hanna – professor PhD estadunidense e filosofo da Universidade da Flórida, dedicou seus últimos trinta anos de vida a compreender os novos dados sobre o funcionamento do corpo humano, levando em consideração uma abordagem holística já aberta pelos pesquisadores autodidatas, que futuramente seriam denominados como reformadores do movimento[1].
Por meio do seu conhecimento e sensibilidade proveniente de sua formação em Filosofia, ele se apoiou em teorias e pensamentos de outros filósofos, biólogos, sociólogos, etnólogos, psicólogos, teólogos, como Darwin; Marx; Nietzsche; Kierkegaard; Piaget; Freud; e muitos outros pensadores do século XX que igualmente revolucionaram a forma de compreender os problemas do Homem contemporâneo. Em seu livro Corpos em Revolta: uma abertura para o pensamento somático, Thomas Hanna (1972) explica o caminho aberto pela humanidade até chegarmos a uma nova forma de percepção, que ele denominou de “Educação Somática”.
O pensamento filosófico norteador deste campo de estudos veio ao conhecimento público em 1983 através de um artigo de sua autoria, na revista cientifica Somatics. Neste artigo ele afirmava que a Educação Somática é
Consistia em um processo relacional interno, onde a arte e a ciência agiam juntos correlacionando a consciência, o biológico e o meio-ambiente, sendo todos os fatores vistos como um todo, agido em sinergia. Entretanto:

[...] historicamente, os métodos de Educação Somática começam a ser estruturados na Europa e em seguida na América do Norte, um pouco antes da Primeira Guerra Mundial. Seus criadores são, em sua maior parte, cientistas e artistas. Os métodos são criados por ocidentais para ocidentais. Uma primeira diferença: embora o campo da Educação Somática postule que o homem é um ser total – corpo, mente e espírito – e que o corpo é indissociável da consciência, nenhum dos métodos é ligado a um sistema religioso em particular como o hinduismo, a vedanta ou o taoismo. Uma das especificidades da Educação Somática é que nenhum de seus métodos pede do aluno a maestria da forma. A tônica das aulas de Educação Somática é uma exploração dos movimentos propostos e não o aperfeiçoamento de posturas ou coreografias fixas. (BOLSANELLO, 2008, p. 2-3).

Ainda segundo Bolsanello (2005, p.100) a Educação Somática “é um campo teórico e prático que se interessa pela consciência do corpo e seu movimento”. E como uma área que promove a consciência corporal através da reeducação do movimento do indivíduo enquanto observador de si mesmo, a Somática vale-se de diferentes técnicas como as desenvolvidas por Pilates; técnica de Mathias Alexander; Laban/Bartenieff; Feldenkrais; Ginástica Holística; Antiginástica; Body Mind Centering®, Yoga, etc, sendo que cada uma possui seus próprios princípios e estratégias pedagógicas, objetivando a reeducação do movimento, promovendo a subjetividade, a inteligência do gesto e a singularidade do corpo em sua individualidade. Cada técnica tem sua própria abordagem e aplicabilidade pedagógica, conforme a finalidade e objetivos a serem trabalhados pelo professor de Educação Somática, como observa Ciane Fernandes em seu artigo:

[...] a prática é, em si mesma, o método de pesquisa, seu eixo principal e meio de organização. Nesse contexto, o impulso criativo é bem mais impor­tante para delinear o desenvolvimento da pesquisa do que a hipótese ou o problema. Mas a prática como pesquisa difere da pesquisa feita unicamente como parte de um projeto artístico ou da coleta e troca de materiais para juntar informações e criar uma rede de práticas, por exemplo. Prática como pesquisa é uma forma de pesquisa acadêmica em que se busca descobrir e estabelecer novos conhecimentos através da prática, com resultados, muitas vezes, em formas simultaneamen­te práticas e teóricas. Através de abordagens exploratórias práticas, estabelecem-se os percursos, desdobramentos e escolhas da pesquisa (inclusive aqueles relacionados à coleta de dados, construção de rede de informações e criação de obras artísticas).  (FERNANDES, 2015, p. 26)

Desde seu surgimento o campo da Somática foi embasado e trabalhado junto à Filosofia, Psicologia, Medicina e Artes Cênicas. Porém, com o passar do tempo e com outras pesquisas na área da educação, novas abordagens pedagógicas de aplicação combinando prática e teoria em diferentes áreas do conhecimento vem se desenvolvendo. Desse modo, a Somática surge como um poderoso caminho para reflexão de conteúdos e ideias acerca do macro e micropolíticas em diferentes níveis de informações.
Quando Thomas Hanna (1972) propôs explicar e apresentar ao mundo essa nova concepção de viver e compreender o ser humano e tudo à sua volta, este professor pesquisador nos fez ver que as mudanças externas provocadas pela própria sociedade em curso, refletiam em nós de maneira a nos conduzir inconscientemente às ações e sentimentos condicionados, pré-fabricados e/ou mecanizados; isso vem acontecendo de forma mais evidente durante o período em que nos encontramos agora, devido ao forte apelo massivo para o consumo de bens materiais; consumo da informação através dos meios de comunicação, sobretudo, ocasionado pela volaticidade do tráfego de notícias através da Web; pela banalização da violência; pela superexposição da autoimagem em sites de relacionamentos, etc.
A essas comunidades atuais Hanna (1972) chamou de “sociedade pós-tecnológica”. Segundo o raciocínio e observações dele acerca do comportamento dos jovens do final dos anos 60 e no decorrer da década de 1970 do século XX, o que ele pôde observar é que nunca antes esteve tão em evidencia o conflito entre gerações visando a queda de comportamentos e pensamentos hegemônicos, com eclosões de protestos sociais, onde a população jovem reivindicara maiores direitos de expressão, repudio aos valores morais ultrapassados, (re)inventando novos padrões comportamentais, linguísticos e culturais, tudo acontecendo em uma velocidade assustadora.
Ainda segundo Hanna, pelo fato de estarmos agora “livres” de atividades que antes nos deixavam centrados em movimentos fixos e repetitivos, o corpo humano está “solto” e a mente absorvida em novos ambientes virtuais, que nos remetem instantaneamente ao nosso interior, aos nossos pensamentos, emoções e imaginação.
O que estamos experimentando na atualidade é nossa readaptação a essas mudanças drásticas ocorridas no meio em que inventamos para viver e nos relacionar uns com os outros. Por isso mesmo, valores morais, de comportamento e atividades culturais também estão sendo modificados através da influência e conduta das novas gerações, convidando as anteriores a experimentarem essa nova forma de ver e sentir o mundo que nos rodeia.
Hanna explica em seu livro Corpos em Revolta: uma abertura para o pensamento somático, o que significa um pensamento-comportamento – ações motivadas exclusivamente pelo desejo de mudança – que vem sendo passado de geração em geração e entrado em choque com os padrões morais estabelecidos, que esse choque de ideias, de emoções, e de sensações novas está fazendo com que o homem do século XXI se volte mais para si, não como um comportamento individualista, mas com uma visão individual de si mesmo, ou seja, muitas pessoas estão num processo coletivo de autoconhecimento porque agora têm “tempo livre” para isso.
As tarefas mais corriqueiras que antes eram feitas e assimiladas de forma mecanicista, agora prescindem de um “sentido” para que sejam realmente desempenhadas. Este é o aspecto maior explorado em Educação Somática através de seus exercícios e abordagens.
            Percebi que tal fator vem ao encontro com a proposta pedagógica para o ensino de EJA, pois o aluno desta modalidade prescinde fazer conexões entre seu dia-a-dia e com o conteúdo estudado em sala de aula para que o trabalho do professor atinja o esperado: trazer de volta o interesse e envolvimento do educando para o cotidiano escolar, comprometimento este que antes fora abandonado por esse aluno, devido diferentes fatores pessoais.
É importante observar que o público da EJA já tem uma “bagagem” cultural e visão de mundo formada a partir de experiências fora do ambiente estudantil (muitas vezes relacionadas ao trabalho e ao convívio social e cultural que não mais se restringe ao círculo e regras escolares), e normalmente esses dados não são aproveitados nas dinâmicas de ensino-aprendizagem pela escola tradicional, fazendo com que o aluno não estabeleça links entre o conteúdo estudado e seu cotidiano.
As propostas e abordagens de ensino-aprendizagem na EJA procuram resgatar esse aluno através de uma dinâmica pedagógica que parte do conhecimento do educando. Sendo assim, muitos alunos da EJA precisam de estímulos para se colocarem em sala de aula, para se sentirem parte do que está sendo abordado. No entanto, o que pude observar com nossa intervenção pedagógica foi que os exercícios de Educação Somática proporcionaram essa abertura de estímulos visando a interação dos educandos com o conteúdo pedagógico trabalhado em sala a partir de seus próprios pontos de vista, como será explicado em detalhes na terceira seção.



[1] Reformadores do Movimento: Termo utilizado pela professora doutora Márcia Strazzacappa em um de seus artigos, quando a mesma se refere aos pioneiros nomes de referencia que desenvolveram algumas abordagens e técnicas em Somática utilizadas na atualidade.



2.2. A COMPREENSÃO HOLÍSTICA DO SER HUMANO

Durante séculos, o Homem fora norteado pelo sistema de medidas cartesiano. Esse aspecto em muitos momentos ajudou a humanidade no desenvolvimento da manifestação coletiva e manutenção do status quo nas sociedades crescentes. Porém, com o passar do tempo essa forma de compreender a vida engessou o comportamento coletivo na rígida visão do pensamento binário, visão não muito adequada para aplicar-se na compreensão dos refinamentos da alma e nas novas percepções subjetivas que os seres humanos desenvolveram ao longo de sua evolução até o momento atual.
Desse modo o pensamento binário, principalmente a partir do período pós-moderno, vem ocasionando atritos entre conceitos tradicionais e alguns conceitos mais flexíveis, fulminando na eclosão de conflitos principalmente oriundos de segmentos sociais que defendem comportamentos e pensamentos de alguns nichos, como por exemplo: os direitos dos homossexuais; dos negros; igualdade trabalhista entre mulheres e homens; liberação da maconha; a questão do aborto; da eutanásia; pena de morte; dentre outros, sendo que estas novas formas de compreensão da realidade se chocam com o pensamento binário e rígido sobre a manutenção das normas sociais e compreensão das coisas.
Já sob a ótica holística, o ser humano pode ser compreendido através de um emaranhado perceptivo, cujos caminhos se entrelaçam e se completam, como explica o termo:

Holismo (do grego holos que significa inteiro ou todo) é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes. O princípio geral do holismo pode ser resumido por Aristóteles, na sua Metafísica, quando afirma: O todo é maior do que a simples soma das suas partes. A palavra foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, no seu livro de 1926, Holism and Evolution. [...] vê o mundo como um todo integrado, como um organismo. É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do reducionismo e ao pensamento cartesiano. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo do materialismo. De uma forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo da História. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que o instituiu, para a ciência, que foi o francês Augusto Comte (1798-1857) ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana.[2]

A prática holística observada em Educação Somática tem como base os estudos positivistas do filósofo Merleau-Ponty, que em seu livro Fenomenologia da Percepção, revisa o conceito de sensação e sua relação com o corpo e com o movimento do mesmo, levando em consideração a interação do indivíduo com o meio, para que o próprio Ser se compreenda e seja percebido por si em sua totalidade. Na versão dos positivistas, a ciência considera que a sensação difere da percepção, embora ambas se relacionem pela causalidade estímulo-resposta.
Segundo a Fenomenologia, a sensação é o instrumento que traz luz à consciência de algo observado pela percepção da pessoa. Perceber é o ato, a sensação é o instrumento para que o ato torne-se consciente. Para a Gestalt a percepção não funciona como algo exaustivo e total dos dados, e sim uma compreensão provisória e incompleta dos fenômenos sensoriais. Assim, a compreensão fenomenológica da percepção é amparada por conceitos da Psicologia (Gestalt) dialogando com as Artes. Para se compreender como a percepção funciona, antes é preciso entender como a sensação atua em nós de maneira corpórea:

A sensação não é nem um estado ou uma qualidade, nem a consciência de um estado ou de uma qualidade, como definiu o empirismo e o intelectualismo. As sensações são compreendidas em movimento. [...] Na concepção fenomenológica da percepção a apreensão do sentido ou dos sentidos se faz pelo corpo, tratando-se de uma expressão criadora, a partir dos diferentes olhares sobre o mundo. (NÓBREGA, 2008, p. 142).

Por isso, os indicativos dos exercícios em Educação Somática estão centrados no despertar do corpo através do estimulo dos sentidos. Suas técnicas e abordagens metodológicas estão focadas, a priori, para a reeducação corporal pessoal, resgatando a unidade e identidade da pessoa, a partir de um paradigma interno do sujeito. As abordagens são voltadas não para gerar um padrão estético homogêneo entre os praticantes, e sim para ajudar na compreensão de que as diferenças devem ser respeitadas e mantidas como uma espécie de identidade individual de cada ser humano, pois existem várias formas de perceber o mundo à nossa volta, e uma interfere na outra.
Assim, a visão cientifica e filosófica da Somática considera o ser humano em sua totalidade (mente, corpo, espírito, sentimentos, subjetividade, consciência), sugerindo que as experiências pessoais são o veículo de entrada e saída para que o sujeito compreenda a si mesmo e ao meio ambiente e social. Essa nova atitude de reagir ao mundo ativa o senso crítico ao fazer a pessoa entender às causas dos fenômenos que a levaram a determinada interação através de suas ações com os fatos cotidianos e coletivos,

Na Fenomenologia da percepção, Merleau-Ponty esboça uma fenomenologia existencial na qual vislumbramos a descrição de um sujeito que se encontra sempre em “situação” em meio a um mundo concreto. A percepção nos conduz a um mundo anterior ao conhecimento e aos prejulgamentos que dele se possa fazer e, assim, desvela-nos um mundo carregado de sentido. Nesse mundo originário, ser significa, sobretudo, ser com o corpo. O filósofo promove uma mudança de enfoque, a passagem de um “espectador desinteressado” para um “homem que percebe” e, assim, para um homem que experimenta a verdade no intervalo entre si mesmo e o mundo, entre si mesmo e o outro. (MARQUES, 2006, p. 79).

Para que essa visão do ser humano seja articulada, os fragmentos devem validar-se desde que sejam percebidos através do todo, por isso a Fenomenologia trabalha com a interdisciplinaridade, atribuindo conceitos tanto das Ciências Exatas, quanto das Humanas, especialmente da Psicologia (Gestalt), rejeitando de vez o pensamento binário do cartesianismo, para aproximar-se o máximo possível da compreensão holística do Ser.
Segundo o conceito de corpo em Merleau-Ponty, a percepção adquire o caráter de mobilidade quando o autor propõe que o conhecimento é gerado e modificado através do movimento físico – que engloba também os atributos ocultos (alma, pensamento, emoções) – como dados importantes no ato de perceber o mundo, conforme observa Nóbrega (2008):

[...] a percepção do corpo é confusa na imobilidade, pois lhe falta a intencionalidade do movimento. Os movimentos acompanham nosso acordo perceptivo com o mundo. Situamo-nos nas coisas dispostos a habitá-las com todo nosso ser. As sensações aparecem associadas a movimentos e cada objeto convida à realização de um gesto, não havendo, pois, representação, mas criação, novas possibilidades de interpretação das diferentes situações existenciais. NÓBREGA (2008, p. 142).

Daí os exercícios em Somática voltarem-se primordialmente para esse aspecto, pois qualquer mudança estrutural interna reflete-se no exterior do sujeito, onde o fator pensamento/imaginação está amplamente associado ao movimento corporal durante os exercícios; assunto que será abordado no tópico seguinte.




[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Holismo



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas, de dinâmicas de grupo, de sensibilização de ludopedagogia. 22ª ed. Petrópolis, Vozes, 2001.

BOLSANELLO, Débora, Educação Somática: investindo na tecnologia interna. 2008. Disponível em: <www.movimentoes.com>. Acessado em: 24 dez. 2012.

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